Resident Evil 2 também conhecido
como Biohazard 2 no Japão, é um jogo
de survival horrororiginalmente lançado para
o PlayStation em 1998. Foi desenvolvido
pela Capcom como
a segunda parte da série Resident Evil, a estória se
passa dois meses após os eventos do primeiro jogo, Resident
Evil. Tudo acontece na pequena cidade americana, Raccoon
City, cujos moradores foram transformados em zumbis pelo T-vírus, uma arma
biológica desenvolvida pela empresa farmacêutica Umbrella Corporation. Em sua fuga da cidade,
os dois protagonistas, Leon
S. Kennedy e Claire
Redfield, encontram outros sobreviventes, e são confrontados por William
Birkin, o criador mutante do G-vírus, uma variação mais poderosa do
T-vírus.
A jogabilidade de Resident Evil 2 se
concentra em quebra-cabeças, exploração e resolução de combate, e apresenta
elementos típicos do gênero survival-horror, tais como defesas e
munição limitada. A principal diferença do jogo com seu antecessor é o
"sistema zapping", que fornece a cada personagem
histórias únicas e obstáculos diferentes. Desenvolvido por uma equipe de 40 a
50 pessoas ao longo de um ano e nove meses, Resident Evil 2 foi
dirigido por Hideki Kamiya e produzido por Shinji
Mikami. A versão inicial do jogo, comumente referido comoResident Evil
1.5, diferiam drasticamente a partir do produto liberado, sendo cancelada
em fase de desenvolvimento de 60-80 por cento, depois de ter sido considerado
"maçante e chato" pelo produtor. A reformulação resultante introduziu
diferentes configurações e uma apresentação mais cinematográfica na estória,
apoiada por uma trilha sonora que emprega "tensão e desespero", como
um tema subjacente.
Resident Evil 2 foi bem recebido pelos críticos,
que elogiaram sua atmosfera, configurações, gráficos e áudio. Seus controles,
dublagem e sistema de inventário receberam críticas positivas, porém alguns
revisores receberam negativamente certos enigmas que acontecem na estória. Anos
depois de seu primeiro lançamento, Resident Evil 2 foi
incluído em várias listas dos 100 melhores jogos. Após seu sucesso inicial no
PlayStation, foi portado para o Microsoft
Windows, o Nintendo 64, Dreamcast e Nintendo
GameCube, além de ser lançado como uma versão modificada 2.5D para o
portátil Game.com.
A estória de Resident Evil 2 foi recontada e desenvolvida nos
vários jogos posteriores, e foi adaptado em uma variedade de obras licenciadas.
Jogabilidade
Como um título de survival horror (em português: Hóspede
Maldito), Resident Evil 2 apresenta a mesma jogabilidade
de seu antecessor,Resident Evil. O jogador explora uma cidade fictícia
enquanto resolve enigmas e participa de combates contra monstros. Os dois
protagonistas podem ser equipados com armas de fogo, mas a munição limitada
adiciona um elemento tático para o uso delas. Na tela de status, o jogador
pode verificar a condição dos protagonistas, usar a medicina para curar suas
feridas, e atribuir armas. A saúde dos personagens também pode ser
determinada pela sua postura e velocidade de movimento. Por exemplo, se um
personagem manter a mão em seu estômago para estancar o sangue, ele irá
mancando lentamente até o momento da morte, caso não seja curado. Os
protagonistas podem levar um número limitado de itens, e devem armazenar em
baús colocados em alguns locais do jogo, que posteriormente podem ser
recuperados. Cada protagonista é acompanhado por um parceiro de suporte
durante o curso da estória. Esses personagens acompanham o jogador em algumas
cenas, e, ocasionalmente, tornam-se jogáveis. Alguns locais contêm
máquinas de escrever em que o jogador pode usar para salvar o jogo. No entanto,
cada save gasta um número limitado de fitas de tinta, que só
podem ser coletadas no mundo do jogo. Os gráficos de Resident Evil
2 são compostos e gerados em tempo real, portanto, móveis, modelos,
itens e inclusive o personagem poligonal, são sobrepostos em fundos
pré-renderizados que são vistos a partir de ângulos da câmera fixa. A adição
principal do jogo em relação ao seu antecessor é o "sistema zapping": Resident
Evil 2 confronta cada um dos dois personagens jogáveis com
quebra-cabeças e estórias diferentes em seus respectivos cenários. Depois
de terminar o cenário "A" com um protagonista, um cenário
"B" é desbloqueado; no qual os acontecimentos são retratados a partir
da perspectiva do cenário "A" (levando em conta os atos do
protagonista do cenário "B" no "A"). O jogador tem a
opção de iniciar o cenário "A" com um dos dois protagonistas,
resultando em um total de quatro cenários diferentes. As medidas tomadas
durante o primeiro cenário afetaram o segundo. Por exemplo, a disponibilidade
de certos elementos podem ser alterados. Depois de cada jogo, o jogador recebe
um ranking com base no tempo total que foi necessário para completar o cenário,
e o número de itens conservados, e medicamentos usados. Dependendo
das conquistas do jogador, ele ganha armas bônus e trajes que são desbloqueados
como uma recompensa. O
jogo contém três minigames autônomos: "The 4th Survivor", "The
Tofu Survivor" e "Extreme Battle". Estes
apresentam um elenco extenso de personagens, e estabelecem metas como
sobreviver sem itens específicos e concluir uma missão em um tempo limitado.
Enredo
O jogo se passa dois meses após os acontecimentos do
primeiro jogo, Resident Evil, e um dia após os eventos
de Resident Evil 3: Nemesis na
cidade Raccoon City, localizada no centro-oeste dos Estados
Unidos. Quase todos os cidadãos foram transformados em zumbis por um
surto do T-vírus, um novo tipo de arma biológica secreta desenvolvida pela
empresa farmacêuticaUmbrella Corporation. Os dois protagonistas do
jogo são Leon S. Kennedy, um policial novato em seu primeiro
dia de trabalho, e Claire Redfield, uma estudante universitária à
procura de seu irmão Chris. Tendo acabado de chegar na cidade, Leon e
Claire fazem o seu caminho para o "Departamento de Polícia de
Raccoon", buscando a proteção da população mutante. Lá,
eles descobrem que a maioria dos policiais já foram mortos, e que Chris
havia deixado a cidade para investigar a sede da Umbrella na Europa. Sem
nenhuma motivação restante para ficar, os dois protagonistas se separaram para
procurar outros sobreviventes e assim fugir da cidade. Enquanto procurava
por uma rota de fuga, Claire conhece uma garota chamada Sherry
Birkin, que está fugindo de uma criatura desconhecida, e Leon
encontra Ada
Wong, que afirma estar à procura de seu namorado John, um pesquisador da
Umbrella.
É revelado que o chefe da polícia de Raccoon, Brian Irons, havia sido
subornado pela Umbrella para ocultar provas de experimentos da empresa nos
arredores da cidade. Eles também haviam escondido o desenvolvimento do novo
G-vírus, um agente capaz de causar mutações generalizadas no corpo de um ser
humano. Irons tenta matar Claire, mas é morto por um mutante G-vírus no
departamento de polícia. Então, Claire e Sherry escapam através dos esgotos e
se separaram. Depois de se dividir com Leon, Ada se depara com Sherry, e pega
um pingente de ouro da menina, que havia deixado no chão enquanto fugia. Ainda
entre os esgotos, Ada relutantemente une-se com Leon novamente, após ele
insistir que seu dever é protegê-la. Eles encontram uma mulher de meia-idade
que dispara em Ada, porém Leon se lança em sua frente, levando o tiro. Ada e
Leon ignoram o fato e seguem a mulher, que se revela ser Annette
Birkin, mãe de Sherry, esposa de William
Birkin, o cientista da Umbrella que criou o G-vírus. Na tentativa de
proteger seu trabalho ele injeta-se com o vírus, que o transformou na criatura
mal formada que agora está perseguindo Sherry. Annette reconhece o
pingente de sua filha e tenta tirá-lo de Ada. A luta segue – e durante as
emoções, Annette é lançada sobre uma grade Ada descobre que o medalhão de
ouro contém uma amostra do G-vírus, e mais tarde - tomada por suas emoções -
retorna à Leon, cuidando de seus ferimentos.Enquanto isso, Claire se reúne com Sherry,
e descobre que Birkin havia implantado em sua filha, um embrião para produzir
descendentes. Leon, Ada, Claire e Sherry entram em uma fábrica abandonada
conectada a Umbrella que servia como um centro de pesquisas. Birkin ataca e
deixa Ada gravemente ferida, então Leon explora o laboratório afim de encontrar
algo para cuidar de suas feridas. Ele é interrompido por Annette, que lhe
explica que a relação de Ada com John era apenas um meio de obter informações
sobre a Umbrella, e então ela diz que Ada é uma espiã enviada para roubar o
G-vírus, trabalhando para uma organização desconhecida. Quando Annette está
prestes a atirar em Leon, o monstro Tyrant aparece e ela é forçada a recuar,
Ada então retorna para salvar Leon, e derrota o Tyrant aparentemente à custa da
sua própria vida. Enquanto isso, Annette tenta fugir com outra amostra do
G-vírus, mas é ferida mortalmente pelo marido mutante. No entanto, antes de
morrer, ela diz a Claire como criar uma vacina que irá neutralizar as mutações
causadas pelo embrião dentro de Sherry. Depois de preparar a cura, Leon e
Claire se reunem em um trem de fuga, e injetam a vacina no corpo de Sherry, que
acaba por salvar sua vida. Birkin – se transforma em uma grande criatura – e os
persegue, porém é morto quando um sistema de auto-destruição faz com que o trem
exploda. Depois de escapar da cidade com Sherry, Leon tem a intenção de
derrubar a Umbrella, enquanto Claire continua a procurar seu irmão. No
fim, está implícito se Ada havia sobrevivido e se o G-vírus estava seguro no
pingente. O minigame "The 4th Survivor" mostra o sucesso da
missão de recuperação do G-vírus, que apresenta Hunk, um dos agentes
especiais enviados pela Umbrella. "The Tofu Survivor" e "Extreme
Battle" são missões que não estão relacionados à trama do jogo.
Desenvolvimento
Versão inicial
A tentativa inicial de criar um seguimento para Resident
Evil foi Biohazard Dash, que se passaria três anos
após os eventos do primeiro jogo e seria centrado em torno das ruínas que
destruiram a Spencer Mansion (em português: Mansão
Spencer), com dois novos protagonistas de identidade desconhecida que
lutariam contra monstros bizarros. No entanto, este projeto foi descartado em
favor de uma sequência que se fixasse em Raccoon
City. O desenvolvimento de Resident Evil 2 começou um mês
após a conclusão do seu antecessor, no início de 1996. O jogo foi
oficialmente anunciado quando a primeira filmagem foi exibida no Festival '96
Ir V, em julho daquele ano. Este início do trabalho, foi mais tarde
apelidado de Resident Evil 1.5. Pois o produtor Shinji
Mikami, diferenciava drasticamente a partir da versão lançada, nos fatores:
cenário e jogabilidade. Seu enredo seguia o mesmo esquema básico de Resident
Evil 2, e contava sobre um surto de zumbis em Raccoon City, dois meses após
os eventos do primeiro jogo. Nesta versão da estória, no entanto, a Umbrella já
havia sido fechada como consequência de seus experimentos ilegais. A equipe de
desenvolvimento procurou manter o gênero survival
horror do jogo original, e assim, introduzido à narrativa dois
novos personagens que ainda não tinham experiências com situações terríveis,
sendo eles: Leon S. Kennedy, em grande medida idêntico ao seu
personagem na versão final, e Elza
Walker, uma estudante de faculdade e motociclista que iria passar as férias
em Raccoon City, sua cidade natal. Ao contrário da versão final, ambas
estórias de Leon e Elza não se cruzam, e cada personagem jogável tem dois
parceiros de apoio em vez de apenas um, Leon recebeu ajuda do colega
policial Marvin Branagh e uma pesquisadora chamada Linda (primeira versão
de Ada
Wong) – enquanto Elza foi auxiliada por Sherry
Birkin e um homem chamado Jonh, que apareceu em Resident Evil
2 como um proprietário da loja de armas "Kendo".Influências
do mundo real tiveram um grande impacto na produção dos personagens, por
exemplo, o desenhista Isao Ohishi se baseou em seu cão de caça quando criou
Leon, e Annette Birkin foi baseada na atriz Jodie
Foster. O
departamento de polícia de Resident Evil 1.5 tinha um design
mais moderno e realista, e foi menor do que a construção final vista em Resident
Evil 2. Houve mais encontros com policiais sobreviventes, como um
oficial superior de Leon chamado Roy. O número de polígonos usados para
os modelos de inimigos era muito menor do que na versão final. Isto
permitiu que muitos zumbis aparecessem na tela, um método de invocar medo no
jogador que jogasse Resident Evil 1.5. Além disso, o jogo
empregava um tipo de música dinâmica, e era frequentemente aplicada ao
pré-fundo do jogo, de acordo com os eventos ocorridos. Os personagens jogáveis
podiam ser equipados com equipamentos especias, tais como roupas de proteção,
que ressaltavam sua defesa e permitiam-lhes carregar mais itens. Os
personagens eram modelos poligonais alterados por mudanças de roupa e por dano
recebido de inimigos.
Redesenho
O desenvolvimento foi realizado por um grupo de 40 à 50
pessoas que faziam parte da Capcom Production Studio 4. O diretor Hideki
Kamiya liderou a equipe, que foi composta por trabalhadores mais novos
da Capcom e
mais da metade dos profissionais do Resident Evil original.[41][43][44] Nos
estágios iniciais de desenvolvimento, o produtor Mikami, muitas vezes teve
divergências criativas com Kamiya, e tentou influenciar a equipe com sua
própria direção. Ele finalmente voltou com o papel de fiscalizar como de um
produtor, e pediu para o mostrarem o que construiram no fim do mês. A
equipe acreditou que o jogo estava bom individualmente, mas não satisfatório
como um todo, Mikami esperava que o projeto estivesse finalizado antes da data
de lançamento prevista para maio de 1997. Pouco tempo depois, Resident
Evil 1.5 foi cancelado com desenvolvimento de 60 à 80 por
cento. Mikami explicou mais tarde que o jogo não teria atingido a
qualidade desejada no período de lançamento, e, especialmente, a jogabilidade
foi desaprovada e os locais eram "maçantes e chatos".A estória
de Resident Evil 1.5, com que Mikami planejava terminar a série,
foi criticada pelo supervisor Yoshiki
Okamoto, que achou que fosse muito conclusivo para permitir segmentos
futuros. Em vez disso, Okamoto propôs a criação de um universo ficcional que
viraria Resident Evil em uma macrossérie de jogos -
semelhantes à Gundam e as franquias de James Bond -
no qual continham estórias com elementos comuns que poderiam ser contadas.
Durante o período em que a equipe não realizou progresso algum, Okamoto foi
introduzido profissionalmente junto ao roteirista Noboru Sugimura, que estava
entusiasmado com a estória do primeiro jogo. Sugimura foi inicialmente
submetido para uma base de testes, mas Okamoto ficou impressionado com a facilidade
que ele escrevia e consertava problemas que afligiam o roteiro, e logo
pediu-lhe para compor todo o cenário de Resident Evil 2. Uma
modificação fundamental para a estória foi a reformulação da personagem Elza
Walker para Claire Redfield, a fim de introduzir uma conexão
com o enredo do primeiro jogo. Para cumprir o plano de vendas de dois
milhões de cópias criado pela Capcom, o diretor Kamiya tentou atrair novos
clientes com uma apresentação estórica mais ostensiva. Como Okamoto não queria
simplesmente cumprir as ordens da direção, ele Sugimura e Mikami discutiram as
revisões do enredo e a equipe de desenvolvimento. Os planejadores
redesenharam o jogo desde o início para se ajustar às mudanças, os
programadores e outros membros restantes da equipe foram enviados para
trabalhar em Resident Evil: Director's Cut,
que foi fornecido com um disco de visualização jogável da nova versão de Resident
Evil 2, a fim de promover o segmento, e se desculparem com os jogadores
pelo o seu lançamento tardio.[43][55]
Apenas alguns elementos de Resident Evil 1.5 poderiam
ser reutilizados, como as principais localizações da versão final que foram
criados com um olhar mais extravagante e artístico, baseados em fotografias
tiradas dos interiores de edifícios japoneses. Estes ambientes foram criados
com um programa de software chamado de O2, e cada fundo levava de duas a três semanas
para renderizar. O número máximo de zumbis exibidos na tela ao mesmo tempo era
limitado a sete, o que tornava possível a utilização de 450 polígonos para os
modelos relativamente detalhados de Leon e Claire. Os protagonistas, em
vez de terem feridas visíveis, caminhavam lentamente ao receberem danos
pesados. Além dos gráficos, uma das mais importantes novidades foi o
"sistema zapping", que era parcialmente inspirado
por Back to the Future Part II, um tempo
de sequência que oferece uma perspectiva diferente sobre a história do filme original. As vozes dos dubladores
canadenses de Resident Evil 2 foram gravadas antes das cenas
reais serem concluídas, os próprios dubladores eram selecionados a partir de
uma lista de pessoas cogitadas para dublar apenas um personagem.Posteriormente,
os vídeos em full-motion foram criados a partir de figuras
de ação que até então eram desenvolvidas com computação gráfica (CG). As
cenas da personagem Ada não foram concluídas no tempo determinado; assim, ela é
a única personagem a não aparecer em uma cena pré-renderizada. Diversas
mudanças tiveram que ser feitas entre os lançamentos regionais de Resident
Evil 2. A versão norte-americana contém um "fim de jogo" mais
violento, que foi removido da versão japonesa (Biohazard 2). Resident
Evil 2também foi mais desenvolvido do que sua versão no Japão, a fim de
evitar afetar as vendas nos Estados
Unidos.
Visão Geral
A maior diferença entre Resident Evil 2 e o
original foi a adição do Zapping System. Como no original, o
jogador tem a escolha entre 2 personagens: Leon e Claire. Diferentemente do
original, onde o cenário de ambos os personagens era praticamente o
mesmo, Resident Evil 2 permite ao jogador jogar pelo primeiro
cenário com qualquer um dos jogadores, o que então abre um segundo cenário
envolvendo o outro personagem, que se difere muito do cenário original. O jogo
está em 2 discos (um para cada personagem). Apesar de ambos cenários serem
cronologicamente simultâneos, algumas das ações feitas pelo jogador do primeiro
cenário vai afetar os arredores do personagem do segundo cenário (incluindo
acesso a certas áreas). Como resultado, os jogadores podem jogar por um dos
quatro possíveis cenários dependendo da ordem de personagens que eles escolham
("Leon A" e "Claire B", ou "Claire A" e
"Leon B").
As diferenças entre os dois personagens são mais balanceadas
em Resident Evil 2. Ambos personagens podem segurar a mesma quantia
de itens (oito normalmente, mas esse número pode ser elevado para dez para
qualquer um dos personagens equipando opcionalmente uma pochete) e suas
próprias vantagens e desvantagens, apesar de cada desafio poder ser resolvido
por qualquer um dos personagens. Claire pode usar um lockpick para abrir gavetas
e trancas simples (como a Jill no
primeiro jogo), onde Leon precisa usar pequenas chaves (small
keys) que ele encontra pelo jogo; Leon tem um isqueiro como seu item especial,
onde Claire precisa encontrar um e carregá-lo manualmente.
Os dois começam com uma faca de combate porém as armas
disponíveis para os dois são diferentes. Leon tem uma pistola HK VP70, enquanto que Claire tem uma Browning
Hi-Power. Leon também consegue armas convencionais como a espingarda (shotgun),
uma Desert Eagle (ambas podendo ser melhoradas com
partes customizadas) e, mais tarde, o Lança-chamas(flamethrower),
enquanto que Claire pode adquirir armas como uma lança-granadas M79 (com vários
tipos de munição), uma besta (crossbow), e mais tarde, uma arma
experimental da Umbrella chamada de Spark Shot. Em termos de poder de fogo, as
armas do Leon são comparativamente melhores que as da Claire, com muito menos
necessidade de se manusear munição devido a ter somente três armas principais.
A jogabilidade permanece praticamente igual a do
primeiro jogo, no entanto o jogador pode agora determinar o status de seu
personagem por sua linguagem corporal. Se o jogador estiver com sua
saúde no Caution, seu personagem vai cobrir seu estômago com uma
mão. No estado de saúde Danger, o jogador começa a mancar (e não
pode correr). Além do mais, o personagem pode receber mais dano dos inimigos
comparados com os do primeiro jogo. Os personagens também reagem com o ambiente
olhando para cima ou para baixo para os inimigos. Por exemplo: se abaixando
para investigar o corpo de um inimigo morto pelo jogador.
Um sistema de classificação alfabético também foi
implementado que guarda os dados de tempo de jogo, número de vezes que o jogo
foi salvo e número de itens de recuperação usados. Depois de se terminar o
jogo, a tela Result Screen é mostrada qual foi a classificação alcançada pelo
jogador. Para conseguir uma classificação "A" ("S" na
versão japonesa), o jogo deve ser concluído em menos de três horas na
dificuldade normal, e nenhum spray de cura (healing spray) deve ser usado. Usar
alguma armas especiais (armas destraváveis com munição infinita) ou salvando o
jogo mais do que doze vezes diminui a classificação em um ponto.
Outras Plataformas e Versões
Resident Evil 2 para Game.com
Resident Evil 2 também teve uma versão no vídeo-game
portátil game.com,
da Tiger, um braço da Hasbro. O videogame não suportava cores e nesta versão só
se podia jogar com Leon.
Resident Evil 1.5 foi uma versão Beta de Resident Evil 2,
que nunca foi lançada pela Capcom, era também conhecida com Resident Evil 2
Prototype, já que era um protótipo do que seria a versão final de Resident Evil
2. Há um monte de coisas diferentes nesse game, como os personagens, os
cenários, o enredo, a trilha sonora, os puzzles, e outros detalhes que
permaneceram ou foram descartados na versão final. Quando este game estava com
mais ou menos 80% de seu desenvolvimento completo, os produtores da Capcom não
gostaram do que viram, por ser uma versão muito semelhante ao primeiro Resident
Evil 1. O que eles buscavam era algo realmente inovador naquela época. Como por
exemplo, a interação dos cenários de cada personagem seguindo roteiro de
enredo. Aonde você iniciaria o game com um personagem em um local especifico e
quando fizesse final, iniciaria com o outro personagem de um local diferente.
Isso fez com que o projeto fosse iniciado novamente do zero, com um novo
enredo, o que explicaria o atraso do lançamento de Resident Evil 2 em 1998,
dois anos após Resident Evil 1 lançado em 1996. Resident Evil 1.5 foi mostrado
na “Tokyo game Show” de 1997, exibido em varias revistas e vídeos publicitários
daquela época. Isso tudo, atiçou a curiosidade dos fãs sobre o que viria por
ai. Tudo era diferente, com uma variedade maior de inimigos, como os zumbis,
alguns eram gordos, magros, rápidos, lentos, e movimentações novas que teriam,
como subir em plataformas, pegarem fogo, passar por debaixo das portas, e te
agarrar pela cela das prisões. Havia novas armas, dentre elas uma granada de
mão que poderia acabar rapidamente com os mortos vivos, toda vez que você
estivesse encurralado nos corredores. Sem falar na quantidade imensa de sangue
que os inimigos espalhavam. Alem dos zumbis os outros inimigos eram os corvos,
cachorros, aranhas, gorilas e outros seres. A trilha sonora era mais sombria,
em algumas partes dá a impressão de estar em um filme de terror. Como nunca foi
lançado, até hoje os vídeos demonstrativos atiçam a curiosidade dos fãs mais
assíduos da série, aparentando ser um game mais complexo que a versão original,
já que tinha diversos personagens ao invés de uma história com um enredo a ser
seguido, como em Resident Evil 2, essa versão trazia a possibilidade de matar
ou salvar alguns personagens, que possibilitaria em múltiplos finais para o
game. Um dos detalhes que mais mudaram se trata dos personagens, na primeira
versão o model 3d de Leon, ele era muito diferente do que seria em Resident
Evil 2, sua aparência lembrava mais o Chris Redfield de Resident Evil 1, na
primeira versão ele tinha uma camiseta azul escura, com suspensório para armas
e granadas, calças Jeans azul claro e cabelos pretos com uma franja,
acreditasse que nesta versão Leon não fosse um novato e sim um experiente
policial que se abriga no RPD. Após um tempo essa versão foi substituída por
uma segunda versão, o Leon que conhecemos hoje, um novato que chega na cidade.
Outra novidade era Elza Walker, para quem não sabe ela foi o primeiro model 3d
da Claire Redfield. Elza é uma motoqueira loira, uniformizada com roupas
laranja e branca, semelhante a um piloto de Moto GP, e que tinha acabado de
chegar na cidade. Outra diferença eram os personagens secundários ou
sobreviventes que você iria encontrar durante o game. Na aventura de Elza você
encontrava com John, a primeira versão do Robert Kendo de Resident Evil 2, ele
a auxiliaria em diversas partes do game, empurrando carros e objetos pesados,
entretanto não era um personagem jogavel, você decidiria se ele sobreviveria ou
morreria, dependendo das suas ações no game, caso optasse pela morte, ele se
tornaria o subchefe de Resident Evil 2 conhecido hoje como Baby Mutant G. Outro
personagem que aparece no caminho de Elza era Sherry Birkin, essa se manteve
original nas duas versões, e assim como em Resident Evil 2, sua missão seria
protegê-la, e ela por sua vez te auxiliaria em algumas partes do jogo, a pegar
itens e passar por buracos e dutos de ar apertados, sendo um personagem
jogável. No caminho de Leon, você encontraria Linda que era o primeiro model de
Ada Wong, acreditasse que ela seja uma médica bióloga nesta versão, mas não
seria um personagem jogavel. O outro era o Marvin Branagh, o mesmo policial de
Resident Evil 2, este seria um personagem jogavel e você poderia optar por sua
sobrevivência ou a sua morte, ele é um policial com uma boa pontaria que
ajudaria nos piores momentos do game. Existem personagens que aparecem para
ambos os personagens, entretanto não são jogáveis, DJ Roy era um policial nerd
de óculos, que o auxiliaria em diversas partes do game, instruindo a fechar
portas elétricas, resolver puzzles, e te guiando pelo jogo. Brian Irons, nesta
versão ele seria um bom homem e um policial exemplar, e usaria um uniforme de
policial, e faria de tudo para defender o RPD. Annete Birkin e William Birkin
também estariam disponíveis. William assim como na versão final seria um dos
chefes do game, mas não se sabe se seria o chefe final. Outras mudanças
radicais desse game foram os cenários, a delegacia do RPD, tinha mais aparência
de uma delegacia real, e não se parecia nada com o museu que virou o RPD de
Resident Evil 2, com uma entrada frontal de atendimento, sala de recepção, uma
galeria de tiros ao alvo, celas de prisões, um heliporto no terraço, portas de
ferro, grades de aço, corredores pintados de duas cores, escritórios com visão
pra rua, alem disso você poderia sair pela garagem, acreditasse que o primeiro
chefe seja um enorme gorila que vive no estacionamento. Poucas coisas foram
mantidas RPD para a versão final somente o necrotério e a sala de projeção. O
segundo local de exploração, seria os esgotos, nessa versão ele esta bem
diferente da versão final, por exemplo, o corredor de Resident Evil 2 que
aparece o crocodilo gigante, em Resident Evil 1.5, esta lotado de zumbis e
aranhas, em certa parte do jogo ao abrir uma porta móvel de represa, a água
imunda os esgotos e depois surge o crocodilo gigante como chefe. A terceira
parte seria nas ruas de Raccoon e entrada da fabrica da umbrella, você andaria
por ruas caóticas com vários veículos destruídos, um pátio cheio de viaturas, e
a entrada frontal da fabrica lacrada, este cenário é semelhante ao começo do
jogo em Resident Evil 2 quando os personagens andam pelas ruas. Para entrar na
fabrica necessitara da ajuda de Sherry Birkin, na qual ela entra num duto e
abre a porta da fabrica para Elza e John entrarem. O quarto local é a fabrica
da Umbrella, diferente da versão do Resident Evil 2, na qual o personagem só
dava uma voltinha de bonde por esse local. Nessa versão era mais complexo,
exigindo muita paciência do jogador. Tem lobby enorme, com uma entrada frontal
com vidros a prova de bala, na qual você pode ver o lado de fora da rua, com
uma viatura parada. Além disso, tem uma enorme escada diagonal soldada na
parede, que leva ao segundo andar, assentos de espera para visitantes e um
enorme balcão de recepção, dando a impressão de ser um banco e não uma fabrica.
Acreditasse que esse local serviu de referencia pro RPD que comecemos hoje em
Resident Evil 2. No segundo andar da fabrica, há corredores com portas
elétricas, salas com materiais químicos. Escritórios com computadores e papéis
espalhados, sala de segurança e plataformas. No final dessa fabrica você chega
a um enorme armazém com armas, e mais a frente o elevador que leva ao
laboratório secreto. Neste trecho quando a porta do elevador se abre, sai o
chefe William Birkin em seu primeiro confronto. Quando ele pega uma barra de
ferro pra te acertar. O ultimo local de exploração é o laboratório do subsolo,
esse local é basicamente similar ao de Resident Evil 2 com gráficos menos
detalhados, e pequenos diferenças no enredo. Por exemplo, Marvin é ferido na
perna na luta com Birkin e precisa descansar naquela salinha de segurança, já
em Resident Evil 2 quem fica lá é Sherry. Outra diferença é a quantidade de
andares, em Resident Evil 2 tem três andares no laboratório, já em Resident
Evil 1.5, são quatro andares e algumas salas de repouso. Um subchefe que
aparece no laboratório é o Spider Monster, um monstro que anda como um ser
humano, mas têm várias patas de aranha sobre as costas, ele te persegue por
vários locais do laboratório, semelhante ao Mr x de hoje. Alguns locais só
ficaram nos projetos e nos rascunhos, já que foi nesse estagio de
desenvolvimento que o game parou. Existe uma serie de revelações de produtores
e outros vídeos que foram mostrados ao longo do tempo. Em uma aparece a cena do
laboratório com os corredores chamas. Essa seria a reta final do jogo, na qual
você deveria fugir do laboratório pelo trem de fuga, contando com a ajuda de
Annette que abre a porta do elevador para que você fuja pelo trem. Ao invés de
Birkin surgir como em Resident Evil 2, aqui você enfrenta um Tyrant como
sub-chefe. A Capcom havia planejado dois mestres finais para essa versão, um se
chamaria Golgatha e o outro Salem, um para cada personagem do game. Esses
mestres assim como Birkin, sofreriam uma série de transformações, até a batalha
final no trem. A Capcom então mudou de idéia e criou apenas a sigla “G”
reverente ao mutante Golgatha, e que se tornou o William Birkin transformado
com vírus G.
Durante este tempo, uma versão do jogo para Sega Saturn foi cogitada, utilizando o cartucho de 4 MB do console. O desenvolvimento foi cancelado, sob alegação dos produtores que o Saturn não seria capaz de suportar a qualidade da versão de PSOne.
Resident Evil 2 Dual Shock
Esse game tem tudo o que a versão original tem e ainda mais,
como o Arrange Mode, que vem com 3 armas especiais com munição ilimitada, que é
muito legal, além da compatibilidade do controle analógico, que responde aos
atritos que rolam durante o jogo, como atirar, ser atacado, morrer, entre
outros.
Outra novidade é que há um mini-game secreto, o Extreme
Battle, na qual a missão é desarmar as bombas que estão dentro da delegacia,
mas a diferença está no final (Laboratório) que tem que voltar para o início do
jogo (Delegacia), passando por 3 estágios. O jogo vai passando de nível. No 1º
tem a opção entre Claire e Leon, terminando com qualquer um dos dois, habilita
Ada para o 2º, e terminando o 2º, habilita Chris para o 3º, este em um nível muito,
mas muito difícil. Detalhe: pode salvar em uma quantidade limitada de vezes e
encontrar ervas e munições pelo caminho.
Resident Evil 2 (N64)
Este game é considerado muito bom, mas com alguns problemas,
no começo ninguém sabia como comprimir 1300 MBytes (Equivalente a 2 CDs) em
cerca de 512 MBits. A primeira vista isto parece impossível, mas a Capcom, juntamente
com a desconhecida Angel Studios, conseguiu tal
feito. E o mais impressionante de tudo, é que ainda foram capazes de adicionar
uma série de novidades e implementações que enriquecem ainda mais o título,
tornando-o perfeito para um Re-Make.
Com personagens muito melhor texturizados, gráficos em
altíssima resolução (possível com o auxílio do expansor de 4 MegaRAM), animação
fluente e som completamente Surround, Resident Evil 2 64 já mostrava seu poder no demo
apresentado durante a E3 e a TGS.
A jogabilidade tornou-se muito mais dinâmica, uma vez que os Load Times entre
os cenários foram completamente cortados - apesar das animações da abertura das
portas ainda estarem presentes, para dar um ar de suspense e dar continuidade à
tradição da série. Mesmo os controles foram implementados, com uma resposta
muito melhor do controle analógico do console, além da compatibilidade com
o Rumble
Pak. A maior parte dos sons fora recriados, tornando-se mais limpos e se
encaixando perfeitamente ao Surround Sound.
Por incrível que pareça, os mini-games com Hunk e Tofu
também estão presentes. Além dos novos gráficos, a Capcom adicionou
novos files que estão por todo o game. Os arquivos são documentos que contam um
pouco mais sobre a história de Resident Evil, com detalhes sobre o enredo dos
games lançados. Quanto aos itens, agora eles são espalhados pelos locais de
forma aleatória, se alterando a cada novo jogo - o sistema de Item Randomizer.
Resident Evil 2 Beta (PS1)
Versão de testes do resident evil 2. Nunca foi lançada, mas
vazou na internet e foi vendida ilegalmente nas ruas. Contem dois cenários com
Leon: Um quase tradicional da versão final e outro bem diferente como um Tyrant
(T-002) e com quase todas as salas da estação de trem resgatada pelo jogo
Resident Evil: Umbrella Chronicles e muita adrenalina e violencia adicional e
fora o chefão querendo o vingança no trem.
Mini-games
The 4th
Survivor
A Capcom conseguiu juntar numa mesma série vários
personagens carismáticos, e Hunk se encaixa nessa categoria. Hunk é mais um
daqueles personagens que todos gostam, talvez por ser o primeiro soldado
jogável da Umbrella. Uma coisa que ninguém podia imaginar é que um único
personagem poderia esclarecer de uma vez por todas como aconteceu todo o caos
na cidade.
Bom, vamos começar a história desde o começo... como já
sabemos, William Birkin era um ciêntista que trabalhava para a Umbrella,
desenvolvendo seu maior projeto, o G-Vírus, num laboratório escondido embaixo
da cidade de Raccoon. A companhia Umbrella, para se assegurar de que William
não fugiria com amostras do vírus (já que realmente essa era sua intenção),
enviou seus agentes especiais para assegurarem o projeto. William é
surpreendido pelos agentes, todos armados, ele tenta reagir e acaba sendo
ferido mortalmente. O plano da Umbrella parece realmente ter dado certo. Os
homens levam todas as amostras que encontram do G-Vírus numa maleta. Annette,
esposa de William, tenta ajudá-lo, mas é inútil. Porém, o ciêntista, ainda com
uma amostra do vírus em seu poder, resolve se vingar de uma vez por todas. Ele
injeta o vírus no próprio corpo e se transforma num verdadeiro monstro. A
criatura vai atrás dos responsáveis e mata um por um, destruindo, também, todos
os frascos da maleta, e vai embora. Os ratos e outros insetos dos esgotos bebem
do líquido e, assim, acabam contaminados e contaminando toda a população.
Quando tudo parecia perdido para a Umbrella, um dos agentes consegue
sobreviver, meio que atordoado, carregando algo consigo.
Ele consegue abrir uma imensa porta, ainda nos esgotos, mas
em seguida desmaia. Algumas horas depois, o homem retoma consciência e se
lembra dos fatos. Então, Hunk se levanta, olha ao seu redor, percebe que está
dentro do R. P.D. e entra em contato com a equipe de resgate, encaminhando-se
para o terraço do local. Assim que chega ao lugar combinado, o agente obtém
sucesso e, mais uma vez, o perigo está nas mãos da Umbrella, já que o "Sr.
Morte" nunca morre.
Objetivo da Operação: coletar as amostras do G-Vírus e entregar
à Umbrella.
Ponto de extração: heliporto.
Inventário: Uma Handgun, uma Shotgun e uma Magnum, com
munição limitada para cada uma das armas, e duas misturas de ervas medicinais,
uma verde misturada com uma azul.
The Tofu Survivor
Assim como no mini-game do quarto sobrevivente, Hunk, a
missão de Tofu é recuperar o G-Vírus e passar por vários pontos do jogo, começando
nos esgotos, passando pela delegacia e finalmente chegando até o heliporto do
R. P.D.
Tofu na verdade é um pedaço de queijo gigante. Esse tipo de
queijo, tofu, é chinês e a base de soja, e existe na vida real, porém, muito
menor.
Engana-se quem acha que jogar com ele é uma moleza. Sua
saúde é forte em comparação com as de outros personagens. Mas, para compensar,
ele apenas acompanha uma faca, duas ervas verdes e uma azul. Chegar ao fim
dessa aventura com ele é algo desafiador, tendo em vista as dificuldades.
Vários inimigos do jogo com Leon e Claire estarão no caminho de Tofu. Por isso,
tenha cuidado em cada lugar por onde passar.
Para jogar com Tofu, você precisa terminar o jogo 6 vezes.
Em todas as vezes que jogar, deve conseguir ranking A nos dois cenários, sem
usar as armas especiais, sem usar sprays e sem ter salvo o jogo nenhuma vez.
Extreme Battle
O Extreme Battle é um mini-game que está nas versões Dual
Shock do PSX, Resident Evil 2 do Dreamcast, Resident Evil 2 do GameCube, e na
versão Platinum, de Resident Evil para PC.
Nele, você poderá jogar com Leon, Claire, Ada e Chris, irmão
de Claire, e um dos protagonistas do primeiro jogo da série.
Sua missão, em mais um dos mini-games de Resident Evil 2, é
coletar quatro bombas. Na verdade, o jogo é dividido em três estágios. O
primeiro, onde você começa, é no laboratório da Umbrella que fica no subsolo da
delegacia de Raccoon City. O segundo estágio são os esgotos por onde você
também passa no jogo normal. Finalmente, se você passar pelos dois anteriores,
irá chegar no terceiro e último estágio, que é na delegacia, onde você terá que
coletar as quatro bombas. Essas, por sinal, podem estar em qualquer lugar da
delegacia. A grande diferença é que não será sempre nos mesmos locais que
estarão as bombas. Elas poderão estar num lugar quando você jogar uma vez, e em
outro numa próxima jogada.
Abertura:
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