Resident Evil


Resident Evil é um jogo eletrônico do gênero survival horror, feito pela Capcom tendo conseguido enorme sucesso (33 milhões de copias). Lançado originalmente para o PlayStation em 1996, fora no ano seguinte convertido para PC e Sega Saturn e relançado no PlayStation em versões especiais por duas vezes. Também recebeu remakes para o Nintendo GameCube (2002), Nintendo Wii (2009, sob o título Resident Evil Archives: Resident Evil) e Nintendo DS (2005, sob o título Resident Evil: Deadly Silence).
Grande sucesso, o jogo tornou popular o gênero survival horror e deu origem a uma série.
História
O primeiro jogo da série se inicia na noite de 24 de julho de 1998, onde nas Montanhas Arklay, houve uma série de assassinatos beirando o canibalismo. Para investigar estes assassinatos foi enviado um grupo dos S.T.A.R.S., a unidade tática da cidade de Raccoon. Porém, assim que o time Bravo começam a sobrevovar as florestas de Arklay, eles perdem contato com a base policial. Para localizar o Bravo Team, foi enviado o Alpha Team. Ao pousarem perto de uma mansão desconhecida, um integrante de equipe, Joseph Frost, encontra uma mão decepada, e logo é atacado por cães, que o matam. Ao tentarem correr para o helicóptero, o piloto, Brad Vickers, desesperado, foge deixando o resto da equipe cercado. Eles conseguem correr para dentro da mansão. Com os cães vagando no lado de fora, os quatro membros restantes do Alpha (Chris RedfieldJill ValentineBarry Burton e Albert Wesker) se vêem presos lá dentro. Neste ponto, o jogador assume o controle do personagem e começa sua jornada pela sobrevivência. Uma das primeiras descobertas é um membro do Bravo, Kenneth J. Sullivan, sendo comido por um zumbi (em RE Remake encontra-se uma fita de vídeo que mostra Kenneth morrendo). O personagem eventualmente imagina que a mansão esteja abandonada, cheia de enigmas e armadilhas. Documentos e arquivos espalhados pela casa sugerem que uma série de experimentos e atividades criminosas estavam sendo realizadas na propriedade, sob a autoridade do conglomerado farmacêutico Umbrella Corporation. As criaturas vagando dentro e fora da mansão são os resultados dessas experiências, que têm exposto seres humanos, animais e insetos a um altamente contagioso e mutagênico agente biológico conhecido como o "T-Vírus". Depois de adentrar em uma série de túneis e salas, o jogador descobre um laboratório subterrâneo contendo detalhadamente os experimentos da Umbrella. No laboratório, Albert Wesker (capitão do Alpha Team) revela ser um agente da Umbrella e liberta o Tyrant T-002, uma criatura humanóide criada por meio da exposição prolongada ao T-Vírus. Tyrant vai em direção de Wesker e o ataca, aparentemente, matando-o. Após o "assassinato" de Wesker, um programa de autodestruição é acionado. Tyrant encontra os S.T.A.R.S., que respondem à tiros. O jogador pede resgate ao helicóptero. Resistindo aos disparos feito pelos S.T.A.R.S., Tyrant é finalmente morto quando o piloto, Brad Vickers, joga um lança-foguete para o jogador. Os S.T.A.R.S. escapam e logo em seguida a mansão explode.
Visão geral
Diferentemente das sequências de Resident Evil, o primeiro jogo teve uma atuação com abertura e finalização no estilo de um filme de terror B. A abertura metragem em Western resolveu significativamente voltar a cortar e excluir uma grande parte do sangue. Embora a Capcom tinha a intenção de incluir ele completo, a versão não foi censurada na introdução das versões mais recentes.
A jogabilidade ambiente consiste em poligonal 3D, caracteres colocados ao longo do 2D de origens. Como tal, o jogo baseia-se em ângulos de câmeras pré-determinados. Com a câmera posicionada dessa forma é fácil transmitir um ar ameaçador, sensação cinematográfica, reivindicada pelos desenvolvedores de ter sido impossível conseguir com a nova tecnologia: o 3D. O 3D permite que os desenvolvedores adicionem um nível de detalhes anteriormente impossível para tecnologia 2D. De salientar o barulho irritante do relógio da mansão capaz de irritar o mais paciente dos monges. O barulho dos passos também poderá ser prejudicial à saúde cognitiva devido ao seu barulho equiparado ao de uma gata em período fértil.
O jogador luta contra os inimigos estando armado com armas de fogo. Ao atacar, o jogador permanece parado e pode transformar sua natureza e finalidade em sua arma nível. Inicialmente, as únicas armas disponíveis são uma faca de combate e uma Beretta 92F, mas ao avançar no jogo, mais armas se tornarão acessíveis como uma Remington M870 e um Colt Python. Munições são severamente limitadas, o que aumenta a tensão do jogador (alguns fãs reclamaram sobre essa atitude, alegando que ela dificultava de maneira excessiva o jogo e diminuia o divertimento).
O jogador deve sobreviver lutando contra os diversos monstros que rondam a mansão. O inimigo mais comum no jogo são os Zumbis, que se movimentam bem devagar e por isso são fáceis de fugir, mas na maioria das vezes fica difícil desviar porque vem dois ou três ao mesmo tempo. Conforme avança no jogo, o jogador também terá de lutar contra os cães zumbis (conhecidos como Cerberus), Hunters (armas biológicas que se assemelham a lagartos bípedes), Quimeras e Web Spinners (aranhas gigantes), também contra pequenos inimigos, como Corvos, Vespas e Víboras. O jogador também tem de lutar contra uma serpente gigante, uma planta que sofreu mutações, uma aranha gigante, um tubarão e contra o Tyrant.
A saúde é restaurada através do uso sprays de primeiros socorros ou com ervas medicinais. Das duas, as ervas são o meio mais comum, enquanto os sprays são escassos, mas restauram a saúde do personagem por completo. Existem três tipos de ervas medicinais no jogo: a Erva Verde para o restabelecimento da saúde, a Erva azul, que cura envenenamentos, e a Erva vermelha, que não pode ser utilizada sozinha, tendo que ser misturada com a verde. Essa mistura de vermelho equivale a um spray.
O jogador deve percorrer a mansão para obter os vários arquivos e itens que são essenciais para o progresso no jogo, enquanto resolve enigmas pelo caminho. O jogador tem um espaço limitado para carregar itens e armas, e isso reforça a necessidade de se levar apenas o essencial, a fim de ter espaço para novos itens. Existem baús para armazenar qualquer item ou arma para uso posterior.
O jogador pode salvar progresso em uma máquina de escrever quando tiver uma fita de tinta para guardar os dados de jogabilidade. Fitas de tintas estão disponíveis em uma quantidade limitada, obrigando o jogador a pensar cuidadosamente sobre se fez progressos suficientes que justifiquem salvar o jogo. Este método também foi criticado por muitos fãs, mas o projetista Shinji Mikami defendeu este aspecto, argumentando que ele aumenta a tensão no jogo.
Existem também vários documentos disponíveis, que fornecem a solução para alguns enigmas ou simplesmente contam um pouco mais do enredo.
O jogo foi refeito em remake.
Outras versões e plataformas
Game Boy Color
Uma adaptação para o Game Boy Color do jogo original para PlayStation, foi anunciada ao mesmo tempo da versão para Nintendo 64 de Resident Evil 0, com novos inimigos e formas de save a serem incluídos. Embora a HotGen Studios, desenvolvedora da adaptação, ser capaz de recriar o estilo tridimensional do jogo original no hardware do Game Boy Color através de um processo de compressão de imagens, o projeto foi cancelado,A única chance que os fãs da série tiveram de ter acesso ao título foi através de duas roms 90% completas, as quais vazaram na internet. Assim que a HotGen Studios e a Capcom perceberam que o jogo seria de tão baixa qualidade para produzir, um título reserva, Resident Evil Gaiden, foi criado levando-se em conta os limites do Game Boy Color. Também se têm rumores de que o real motivo do cancelamento foi que, apesar de estar praticamente pronto (como no caso de Resident Evil 1.5), o jogo ficaria muito pesado para o Game Boy Color.
Resident Evil para PC, 1996
A versão para PC foi feita pela Westwood Studios, mas não apresenta tanta diferença em relação ao game para o PSX. Os únicos "extras", se é que assim podem ser considerados, presentes no game são as fotos de fundo onde aparece o tempo de jogo, e a presença de uma nova arma que é habilitada como arma especial com munição ilimitada, uma Uzi (Ingram).
Resident Evil para Saturn, 1997
Em 1996, quando a série RE foi lançada, a grande guerra dos consoles era entre Playstation, da Sony, e o Saturn, da SEGA.
O primeiro RE foi lançado apenas para PSX, em 1996, mas de tanto se comentar, o Saturn recebeu uma versão do jogo, um ano depois, em 1997. Aliás, RE1 para o console da SEGA saiu um dia depois que RE: Director's Cut, para PSX. A ideia da versão Director's Cut, era colocar cenas censuradas nos EUA, como a apresentação, a morte de Kenneth por inteiro, além de diferentes ângulos de câmera e novas cut-scenes. Mas podemos dizer que, além dessa versão para PSX, a versão Saturn poderia até ser considerada como outro Director's Cut. O jogo em si é baseado na primeira versão lançada para o PSX, mas algumas diferenças foram feitas, talvez para chamar a atenção dos usuários do Saturn.
Graficamente falando, a versão Saturn não foi igual à lançada um ano antes, para PSX. Ela é um pouco inferior, mas isso tem um motivo. O projeto do SEGA Saturn não era, originalmente, para jogos 3D. Muitos não sabem, mas a Nintendo havia uma parceria de desenvolvimento de um periférico para o SNES. Esse periférico permitia rodar jogos em CD-ROM. Esses aparelhos todos foram conhecidos depois com o nome de PlayStation. O projeto era uma resposta ao SEGA CD, que podia ser acoplado ao Mega Drive e, assim, rodar jogos em CD-ROM também. Mas quando o projeto PSX estava praticamente pronto, a Nintendo simplesmente cancelou a parceria com a Sony, esnobando-a. Do outro lado, vendo que o projeto da concorrente não vingou, a SEGA começou as pesquisas no desenvolvimento do Saturn, voltado mais para jogos em 2D. A Nintendo, como resposta, começou a desenvolver o Ultra 64, mais tarde, "Nintendo 64". A Sony, então, ficou sem saber o que fazer com o projeto "Playstation". Pouco tempo depois, o anúncio que mudaria muita coisa na indústria dos jogos: a Sony estava entrando no mercado com o PlayStation.
A conferência da Sony fez o mundo se surpreender com os gráficos que o PSX podia fazer. Com medo de ser engolida por Nintendo e Sony, a SEGA mudou todo o projeto Saturn, na tentativa de competir com o PSX. Mas, apesar dos esforços, o tempo foi grande inimigo da empresa de Sonic e Alex Kidd. O Saturn foi lançado, com mídia baseada em CD, como o PSX, mas em ambientações 3D, o console apresentava perdas. Em jogos 2D, no entanto, o Saturn levava a melhor em cima da Sony. Por isso, então, voltando ao assunto original, que a versão de Resident Evil 1 para Saturn é deficiente nos gráficos. Porque o console, em si, não era tão potente como o PSX. Uma das coisas que o Saturn dava "vexame" era em simular transparências.
Outra vinda para a versão Saturn foi a inclusão de um Hunter diferente daquele da versão PSX. Esse Hunter, também conhecido como Tick, tinha mudanças na textura de sua pele. Um desses poderia ser visto logo após a conversa com Enrico, no subsolo da mansão.
Talvez as maiores diferenças entre as versões sejam o "Battle Mode" (desbloqueado após terminar o game) e a inclusão de mais um Tyrant para o jogador confrontar, na última sala do laboratório da Umbrella. Assim que você terminava de matar um deles, outro Tyrant quebrava o vidro de uma das cápsulas e também te atacava. O "Battle Mode" também foi uma ótima opção para quem queria mais ação no game, mas não desejava começar novamente a história e desvendar mais uma vez os mistérios do jogo. Neste modo, o único objetivo é derrotar os monstros em vários ambientes, desde os zumbis ao Tyrant.
Para finalizar, essa não é uma adição propriamente dita, pois na versão para PSX, ela já existe: Novas roupas. A idéia apareceu realmente no console da Sony, primeiro, porém, a diferença da versão para Saturn, é que são novas roupas. Chris, por exemplo, usa uma roupa do S.T.A.R.S. escura, deixando ele ainda mais bombado, enquanto Jill usa um uniforme azul do S.T.A.R.S., mas deixando a barriga de fora.
Para terminar, algumas versões de Resident Evil para Saturn, nos Estados Unidos e na Europa, vinham com as cenas não-censuradas, como a apresentação mostrando Joseph morrendo, e a queda da cabeça de Kenneth.
A versão Saturn era uma versão, apesar de mais pobre tecnicamente, interessante de se jogar. Claro, isso se deve aos extras que o jogo oferecia. Por isso, para qualquer fã, é um jogo que deve ser experimentado.
Resident Evil: Director's Cut, 1997
A Capcom sempre foi mestra em lançar champion editions de seus jogos e com Resident Evil não foi diferente. Mudam os ângulos de câmera, têm uns zumbis novos mais difíceis, muda a posição de alguns itens, os personagens tem trajes novos, os acontecimentos mudam sutilmente, com o acréscimo de algumas cenas que tornam o jogo mais divertido. Como o fato de encontrar o corpo de Forest Speyer ,que está morto ao lado da lança-granadas, virar zumbi e se levantar para te atacar depois que você pegar a arma. Além disso, também é possivel jogar a versão original. Ou seja, quem tem este, não precisa de outra versão. Depois lançaram a versão DUAL SHOCK que usava o joystick vibrador, que no caso é esta versão.
O Director's Cut era para vir sem a censura que a versão original americana teve (a apresentação preto e branco, por exemplo), mas na hora de gravar os CD alguém se enganou e gravou a apresentação velha e ficou por isso mesmo.
Resident Evil: Director's Cut Dual Shock Ver. / PSX, 1998
Não há muito que falar sobre esta versão, é um Resident Evil Director's Cut compatível com o controle analógico.
Vem acompanhado de um CD Extra, com informações, cenas de computação gráfica e outras coisas mais sobre Resident Evil 1 e 2, além de vídeos de Resident Evil 1.5 (versão anterior de Resident Evil 2). As músicas do jogo também estão diferentes
Resident Evil: Remake, 2002
O Remake, obviamente, passa com a mesma premissa do Resident Evil original. Entretanto existem algumas diferenças na abertura e no decorrer do jogo. Todos os filmes com atores reais foram retirados e substituídos por CGs muito bem executadas. Outra diferença é que toda a “engine” gráfica foi refeita, assim como os sons. Pode-se também encontrar melhorias que foram adicionados nos jogos seguintes, como a meia-volta (180º turn). Foi adicionado também um esquema de “autodefesa”. Quando um monstro agarra o seu personagem, você pode executar um movimento onde se gasta um item de defesa. O esquema de resolver quebra-cabeças que envolvem idas e vindas na mansão ou em outro ambiente que o jogo apresente, obviamente, continua intacto. Entretanto, estes quebra-cabeças estão, na maioria dos casos, diferentes da versão original, tornando o Remake um jogo quase único. Foram adicionados novos quebra-cabeças e removidos outros. Como se isto não bastasse, foram adicionados dois novos cenários: um cemitério e uma casa num bosque.
Tratando-se de atmosfera, não apenas os gráficos devem cumprir o seu papel, mas o som também. E nisso RE: Remake também faz com facilidade. Seja pelas belas músicas ou pelos diversos barulhos na mansão. As músicas se encaixam muito bem ao decorrer do jogo, mudando de ambiente para ambiente e sempre aumentando a tensão, ou a ansiedade, para que algo pule da próxima janela. Os efeitos de tiros, explosões, grunhidos dos morto-vivos ou passos são executados com grande detalhe. O som muda de intensidade de acordo com o ambiente. Os sons dos passos também mudam conforme o tipo de superfície que o personagem pisa.
Ainda como último apelo, o jogo oferece mais de 10 finais (com apenas algumas mudanças entre um e outro, como personagens que você acabou salvando ou não), e a possibilidade de jogar tanto com Chris ou com Jill. Além disso, existem várias dificuldades e extras, como roupas diferentes após fechar o jogo pela primeira vez. Mesmo que isso não seja suficiente, vale a pena jogar novamente apenas para rever os cenários e monstros. Ou para reviver as experiências vividas na primeira versão para o PlayStation.
Resident Evil para DS, Resident Evil: Deadly Silence, 2006
Esta nova versão do primeiro Resident Evil foi lançada para o mais avançado portátil da Nintendo, o DS, para comemorar o aniversário de 10 anos da série. A trama é a mesma, os personagens são os mesmos, mas a Capcom adicionou algumas coisas novas para atrair os fãs. Umas das inovações desse game são os modos que o jogador pode escolher: o "Classic Mode" é o Resident Evil que todos já conhecem, com os mesmos puzzles e a mesma estratégia com poucas alterações, enquanto que no "Rebirth Mode" há novos puzzles e os inimigos são mais difíceis.
Graças às inovações do Nintendo DS, é possível utilizá-los para incrementar ainda mais o jogo, como o sistema de touch screen, utilisando uma stylus para atacar inimigos entre outras coisas. No Rebirth Mode, por exemplo, há uma sequência de batalha chamada "Knife Battle" onde você deve esfaquear os inimigos utilizando a caneta stylus, movendo-a sobre a tela. Além disso, o game conta com o recurso de utilizar também um microfone do DS, assoprando nele para ressuscitar seus amigos feridos, numa espécie de respiração boca a boca.
Nesse novo modo de game adicionado, vários Hunters foram substituídos por Quimeras (aquelas criaturas que ficam na sala de força do laboratório, no game normal), assim como a distribuição de inimigos também foi alterada, aumentando muito o fator surpresa. Salas onde não continham inimigos, agora podem estar cheias deles. Além disso, novas roupas foram adicionadas para que o jogador possa habilitá-las, e não só para Chris e Jill, mas também para Rebecca.
Os gráficos não decepcionam, embora sejam datados, muitas melhorias foram feitas como a remodelagem das personagens. Diferente dos gráficos a parte sonora ainda permanece atual, momentos de silêncio total geram calafrios até mesmo no mais experiente dos jogadores, assim como as músicas que causam angústia e expectativa, até mesmo a dublagem tosca está presente, mas esta não atrapalha e sim diverte.


Imagens do game :



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